Região Balneário / Itajaí

Operação contra fraudes bancárias cumpre mandado em Balneário Camboriú

PF deflagra operação para combater de fraudes bancárias eletrônicas

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Operação contra fraudes bancárias cumpre mandado em Balneário Camboriú
Foto: Polícia Federal / Divulgação

Um endereço em Balneário Camboriú está entre os alvos de uma nova operação da Polícia Federal que busca desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias do País. A operação foi denominada “Não Seja um Laranja”, e busca cumprir 43 mandados de busca e apreensão em 14 estados brasileiros, sendo apenas um desses mandados em Balneário Camboriú. O montante de fraudes bancárias eletrônicas investigadas totaliza R$ 18,2 milhões.

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A operação conta com apoio e participação das Polícias Civis do Distrito Federal, Pará e São Paulo. Nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas, no jargão policial, como “Laranjas”.

A Polícia Federal alerta a sociedade que: emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, a qual tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Tentáculos

A ação é resultado de mais uma iniciativa da Força-Tarefa Tentáculos, instituída pela Polícia Federal para a repressão a fraudes bancárias eletrônicas, a qual envolve esforço cooperativo e integração com as Polícias Civis e as instituições bancárias, por meio da Febraban. Destaca-se o apoio operacional da Unidade Especial de Investigação a Crimes Cibernéticos, a qual iniciou as atividades recentemente e já tem participação em sua segunda operação de grande porte.

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