Região Joinville / Jaraguá

Nova operação do Gaeco investiga advogados que atuam em SC

No total, 13 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em SC

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Nova operação do Gaeco investiga advogados que atuam em SC
Fotos: Divulgação / Gaeco

Advogados que atuam em Santa Catarina são alvos de uma nova ação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco). Ou seja: ao menos três profissionais do Direito estão na lista dos 11 investigados da operação “Sob Encomenda V”, deflagrada nesta terça-feira (3).

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Os trabalhos visam apurar crimes previstos na Lei de Organizações Criminosas, especialmente praticados por advogados e por detentos do sistema prisional catarinense. No total, os policiais cumpriram 13 mandados de busca e apreensão, ordens expedidas pela Vara de Garantias da Comarca de Joinville. 

Gaeco investiga advogados que atuam em conjunto com presos

Conforme o Gaeco, além de advogados que atuam em Joinville e pessoas que estão em liberdade, também foram alvos de buscas alguns detentos do sistema prisional do estado, distribuídos na Penitenciária Industrial de Joinville, Presídio Regional de Joinville e Presídio de São Francisco do Sul. 

Dessa forma, a operação contou com o apoio do Departamento de Polícia Penal da Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social de Santa Catarina. 

Relembre as fases da operação

A operação deflagrada nesta terça é desdobramento da operação “Sob Encomenda”, iniciada em agosto de 2021, que visava acabar com a ligação entre advogados e faccionados do sistema prisional em prol da facção PGC com a entrada de aparelhos celulares, drogas e outros objetos ilícitos nas cadeias.

Em 2024, além da operação de hoje, outras três fases foram deflagradas. Em fevereiro, o Gaeco deflagou a 2ª fase, cumprindo 15 mandados de busca e apreensão e 1 mandado de prisão. Já na 3ª fase, realizada pelo Gaeco em abril, policiais cumpriram 4 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão.

Em junho foi a vez da 4ª fase, quando foram 21 mandados de busca e apreensão e 2 de prisão. A investigação segue em segrego de Justiça.