Região Blumenau

Mão Fantasma: mais de 40 contas são congeladas com R$ 300 mil bloqueados

Falsas centrais de disparos de mensagens e ligações foram desmobilizadas

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Mão Fantasma: mais de 40 contas são congeladas com R$ 300 mil bloqueados
Foto: Divulgação / Ministério Público de SC

Em menos de uma semana desde a deflagração da Operação Mão Fantasma, que desarticulou quadrilhas que atuavam em todo o país aplicando golpes bancários, os trabalhos já apontam os primeiros resultados. A Justiça determinou o congelamento dos ativos financeiros de 44 pessoas e empresas, investigadas por lavagem de dinheiro. Além disso, cerca de R$ 300 mil foram bloqueados.  

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Os consumidores também já devem ter percebido o efeito das prisões, pois o número de SMS enviados e de chamadas indevidas dirigidas a cidadãos catarinenses, realizadas por falsas centrais de atendimento, diminuiu consideravelmente desde o dia operação, na quarta-feira da semana passada (10). Isso porque três falsas centrais de disparos de mensagens em massa e de ligações foram identificadas e desmobilizadas. 

O golpe da Mão Fantasma

A operação teve o objetivo de desarticular três organizações criminosas de âmbito nacional especializadas em fraudes bancárias, especialmente nos golpes conhecidos como “mão fantasma/acesso remoto” e “falsa central de atendimento”.  

As quadrilhas são possivelmente responsáveis por – pelo menos – 255 furtos e estelionatos, mediante fraude cibernética, apenas em Santa Catarina. Porém, as investigações apontam que podem haver vítimas em todo o país.

Ainda de acordo com as investigações, os grupos criminosos teriam movimentado, nos últimos 10 anos, cerca de R$ 90 milhões em transações suspeitas. As apurações são do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), por meio do Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos (CyberGaeco).

Foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba e Ceará. O nome da operação faz referência a uma das formas de atuação dos criminosos que, após receberem ligações das vítimas na falsas centrais de atendimento, realizavam transferências de valores a partir dos próprios aparelhos das vítimas.  

 

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