Um forte terremoto de magnitude 7,6 sacudiu a península de Noto, no Japão, nesta segunda-feira (1), levando a Agência Meteorológica do país a emitir alertas de tsunami para a costa oeste. A emissora pública de TV NHK relatou ondas de um metrô atingindo algumas áreas ao longo do Mar do Japão, e espera-se uma onda ainda maior, de até cinco metrôs.
Regiões mais distantes podem enfrentar tsunamis de até três metros, segundo as autoridades japonesas. A orientação é clara: moradores em áreas de risco devem permanecer em abrigos seguros até que os alertas sejam suspensos.
O terremoto, o mais poderoso na região desde 1885, causou cortes de energia em milhares de casas, interrompendo voos e serviços ferroviários. Hokuriku Electric Power relatou mais de 36 mil residências sem energia em Ishikawa e Toyama. As operadoras de telecomunicações Softbank e KDDI também enfrentaram interrupções nos serviços de telefone.
Companhias aéreas, como Japan Airlines e ANA, cancelaram voos para as regiões afetadas, enquanto um aeroporto em Ishikawa fechado e os serviços ferroviários de alta velocidade estavam suspensos.
Apesar dos impactos, as usinas nucleares não apresentam irregularidades, garantindo a segurança em relação a vazamentos de radioatividade. A usina Shika de Hokuriku, em Ishikawa, já havia paralisado seus reatores para inspeções regulares e não sofreu impactos significativos.
É importante ressaltar que este é o primeiro grande aviso de tsunami emitido no Japão desde os trágicos dados de 11 de março de 2011, quando um terremoto e tsunami causaram grande devastação, resultando na perda de quase 20 mil vidas e no colapso da usina nuclear Fukushima.
Saúde
Entretenimento
Entretenimento
Entretenimento
Entretenimento
Segurança
Saúde
Entretenimento
