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Influenciadora do PR foragida há seis meses é presa em SC

Talita Zuccoli foi presa pelo crime de descaminho; entenda o caso

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Influenciadora do PR foragida há seis meses é presa em SC
Foto: Reprodução / Redes sociais

As forças de segurança detiveram em Santa Catarina na última quarta-feira (16), uma influenciadora do Paraná, suspeita de descaminho. Talita Zuccoli, conhecida como Talita New York, estava foragida há cerca de seis meses e foi encontrada na cidade de Mafra, no Planalto Norte catarinense. Ela cria conteúdos para as redes sociais promovendo dicas de marketing.

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A prisão responde a um mandado de prisão, expedido contra a influencer em outubro de 2024, relacionado a dois processos aos quais ela responde por descaminho. O crime consiste em importar mercadorias lícitas, mas sem o devido pagamento de impostos.

Conforme a defesa da influenciadora, a detenção é uma ação cautelar. O objetivo é colher as justificativas de Talita do motivo pelo qual houve o descumprimento da decisão de uso de monitoração eletrônica. No instagram, a influenciadora tem destaques de stories em que fala sobre suas acusações.

De acordo com a advogada Aline Xavier de Assis, em vídeo divulgado nas redes sociais, a audiência acontecerá na próxima semana. “Nessa audiência, caso sejam acolhidas as justificativas apresentadas pela Talita, será reestabelecido o regime semiaberto para cumprimento da pena”, explicou.

Se a Justiça não aceitar as justificativas, Talita deverá cumprir a pena em regime fechado. Após a prisão em Santa Catarina, a influencer responde pelo crime na delegacia de Rio Negro, no Paraná.

Influenciadora responde por descaminho

Segundo a defesa, Talita teria trazido ao Brasil mercadorias dos Estados Unidos, nos anos de 2017 e 2018. De acordo com a denúncia, os produtos chegavam em território brasileiro sem o devido pagamento de impostos.

Assim, nos dois processos aos quais responde, a influenciadora recebeu a pena de quatro anos e nove meses. “Nosso posicionamento enquanto defesa é aguardar a realização dessa audiência para que depois nós possamos tomar as medidas judiciais cabíveis”, afirmou Aline.

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