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Ibama apreende barco de pesca ilegal com 240 quilos de tainhas em SC

Fiscalização do Ibama utilizou monitoramento via satélite para identificar infração ambiental

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Ibama apreende barco de pesca ilegal com 240 quilos de tainhas em SC
Fotos: divulgação

Agentes do Ibama apreenderam nesta terça-feira (8) uma embarcação de pesca que vinha atuando de forma ilegal em Itajaí, no litoral Norte catarinense. A ação, fez parte da chamada Operação Mugil, que busca proteger a espécie tainha, pescado mais tradicional dessa atividade em Santa Catarina.

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Na embarcação, os fiscais apreenderam uma rede de emalhe de 12 quilômetros de extensão, e também cerca de 240 quilos de tainhas. A infração foi identificada por meio do Sistema PREPS – Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite, operado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) via Ibama, em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e a Marinha do Brasil. O Mapa de Bordo, que é preenchido pelo próprio mestre da embarcação também confirmou a irregularidade.

O proprietário e o mestre da embarcação foram multados em R$ 10,5 mil. A embarcação atuava numa área considerada proibida para a pesca, já que são locais apontados como cruciais para a alimentação e reprodução das espécies de interesse comercial. Elas também funcionam como áreas de reposição de novos recrutas, beneficiando diretamente a pesca em regiões permitidas e, consequentemente, os próprios pescadores.

Operação do Ibama

“É importante destacar o papel das áreas proibidas à pesca como locais cruciais para a alimentação e reprodução das espécies de interesse comercial. Elas também funcionam como áreas de reposição de novos recrutas, beneficiando diretamente a pesca em regiões permitidas e, consequentemente, os próprios pescadores”, destaca o coordenador da operação Mugil, o analista do Ibama Luiz Louzada.

O pescado apreendido foi doado a uma Instituto de assistência e educação no município de Itajaí, que atende cerca de 825 crianças, adolescentes e jovens no contraturno escolar. A operação reforça o compromisso do Ibama com a conservação da biodiversidade marinha e o ordenamento pesqueiro, coibindo práticas ilegais que ameaçam os estoques pesqueiros e o equilíbrio dos ecossistemas costeiros.

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