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Golpes de verão: veja os mais comuns e as dicas para evitá-los

Transporte clandestino, falso aluguel e golpe do Pix estão entre os principais

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Golpes de verão: veja os mais comuns e as dicas para evitá-los
Foto: Roberto Zacarias / Arquivo / Governo de SC

Nesta época do ano todo cuidado é pouco para não cair nos famosos golpes de verão. Com a chegada da estação mais quente do ano, Santa Catarina se prepara para receber 3 milhões de turistas.

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No entanto, há quem aproveite a ocasião para aplicar golpes. Para alertar as pessoas, o Procon SC listou algumas das principais fraudes utilizadas e, por fim, algumas dicas de como evitá-las. Confira abaixo:

Golpes de verão: transporte clandestino

Primeiramente, evite embarcar em corridas “clandestinas”, negociadas fora do aplicativo. Os aplicativos podem ser mais caros nesta época do ano devido à alta demanda, mas são uma maneira de garantir a segurança.

Além disso, há diversos apps. Ou seja: compare os preços e busque a melhor alternativa segura.

  • Confira a avaliação, o histórico do motorista no aplicativo e se a foto coincide;
  • Confira se a placa do carro é a mesma exibida no aplicativo;
  • Confira se o motorista encerra a viagem no aplicativo após o desembarque;
  • Cuidado ao pagar a corrida: evite pagar em dinheiro se você já selecionou outro meio de pagamento;
  • Cuidado com desvios da rota indicada pelo GPS;
  • Utilize os serviços oficiais de transporte (aplicativos e público): evite abordagens diretas em rodoviárias e aeroportos.
  • Se houver cobrança de pedágio, o valor já está incluído na corrida calculada pelo aplicativo.
  • Se possível, compartilhe os dados do motorista com alguém.

Golpe do aluguel de verão

A grande quantidade de ofertas para aluguel de casas no verão também tem sido explorada por criminosos. Desse modo, eles podem criar ou até mesmo clonar um anúncio virtual e pedir uma quantia adiantada para reserva de um imóvel que sequer existe.

  • Desconfie de ofertas muito abaixo do preço de mercado: compare o valor do aluguel com outros imóveis semelhantes na mesma região. Preços muito baixos podem ser tentativas de golpe;
  • Nunca pague 100% do valor adiantado para reservar o imóvel;
  • Se possível, tente visitar o imóvel pessoalmente;
  • Pesquise o anunciante: verifique se a pessoa realmente existe. Uma chamada de vídeo dentro do imóvel, por exemplo, pode ser uma ótima solução. No caso de imobiliária, verifique site, CNPJ, referências e o registro do consultor no Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (CRECI);
  • Exija um contrato de aluguel formal e assinado;
  • Peça documentos (IPTU) e pesquise o imóvel com o Google Maps;
  • Desconfie de pressão para fechar o negócio;
  • Evite enviar dados pessoais antes de confirmar a autenticidade do anunciante;
  • Desconfie de fotos genéricas do imóvel.

Golpe do Pix

Contudo, um dos golpes mais comuns e utilizados durante todo o ano: clonagens de conta de WhatsApp com pedido de empréstimos, falsos recibos, contato por telefone se passando por funcionário de banco, suposta regularização de cadastro.

  • Confira o número e o nome de quem vai receber o Pix (no caso de um boleto, confira os valores e o destinatário);
  • Nunca forneça seus dados pessoais e senhas;
  • Não clique em links recebidos por SMS ou WhatsApp;
  • Estabeleça um limite de transferência para o Pix;
  • Cuidado com comprovante de Pix falso e pedido para “devolver” valor enviado por engano.
Golpe do cartão por aproximação
  • Nunca pague com cartão por aproximação sem conferir o valor;
  • Estabeleça um limite às transações por aproximação;
  • Cuidado em aglomerações: golpistas podem usar máquinas de cartão para cobranças por aproximação sem serem notados;
Veja dicas gerais para evitar fraudes
  • Não clique em links desconhecidos;
  • Ative configuração em duas etapas para acessar redes sociais, e-mails e aplicativos;
  • Atualize com frequência e use sempre senhas fortes: evite sequências numéricas e datas comemorativa;
  • Em pedidos de ajuda financeira, busque fazer uma chamada de vídeo para comprovar a veracidade do pedido;
  • Evite salvar informações sigilosas no bloco de notas do celular;
  • Verifique todos os dados antes de realizar uma transferência. Ao receber uma transação, cheque o saldo de sua conta e não confie totalmente em algum comprovante enviado (que pode ser falso);
  • Nunca forneça senhas, tokens, códigos de ativação, pois nenhuma instituição financeira pede esses dados (atualizações cadastrais nunca solicitam senha);
  • Mantenha o antivírus do seu computador sempre atualizado;
  • Pesquise sobre a empresa ou o destinatário de uma transação comercial;
  • Observe padrões suspeitos: mensagens com erros de português, links suspeitos, promoções muito fora do padrão e urgências para fechar contratos.
O que fazer ao cair em um golpe?
  • Seja ágil: entre em contato com o banco, explique o que aconteceu e se é possível pedir o estorno do valor perdido;
  • Documente: tire prints, anote números de protocolos, chaves Pix, tudo o que puder servir de prova e pista para investigação;
  • Faça um Boletim de Ocorrência;
  • Acione o Procon SC caso tenha sido lesado por uma empresa (relação entre Pessoa Jurídica com Pessoa Física).
Como acionar o Procon SC
  • Telefone 151 – ligação gratuita apenas para tirar dúvidas dos consumidores.
  • Zap Denúncia – (48) 3665 9057: para realizar uma denúncia através do WhatsApp do Procon SC.
  • Site do Procon SC: é possível fazer reclamações – entenda a diferença entre uma reclamação e uma denúncia.

Além disso, o Procon SC atende presencialmente na Rua Conselheiro Mafra, número 82, no Centro de Florianópolis.