Força-tarefa busca homem desaparecido em morro de SC

Na manhã desta terça-feira (12), equipes retomaram as buscas por Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, que desapareceu na última quinta-feira (7) enquanto escalava o Morro de Jurapê, em Joinville, no Norte de Santa Catarina.

Equipes especializadas em resgates em montanhas, Corpo de Bombeiros Militar e Voluntário, cães farejadores e drones participam das buscas. De acordo com as informações, o jovem de Itajaí saiu de bicicleta na semana passada com o objetivo de pedalar até o cume da montanha, mas precisou continuar a caminhada a pé após um defeito na bicicleta.

Depois de atingir o cume, Bruno entrou em contato com um familiar, informando que havia chegado ao topo, mas que estava perdido e não conseguia retornar. Após essa comunicação, ele falou com os Bombeiros Voluntários de Joinville e com o Grupo de Resgate em Montanhas (GRM).

Antes que a bateria de seu celular acabasse, Bruno enviou sua localização para um integrante do GRM e relatou estar machucado devido a uma queda. Na sexta-feira (8), a primeira equipe de busca foi ao local, mas não encontrou o desaparecido. O celular permanece desligado, provavelmente por falta de bateria.

Geografia do morro dificulta as buscas

Desde então, diversas equipes especializadas em operações montanhosas foram mobilizadas, mas as buscas ainda não tiveram sucesso. As trilhas na região são desafiadoras, com altitude próxima a 1.200 metros, exigindo escalada em alguns trechos.

Na manhã de segunda-feira (11), o Batalhão de Operações Aéreas apoiou os binômios (cães farejadores), levando-os ao cume do Morro do Jurapê Central, próximo à localização enviada por Bruno.

Os binômios enfrentaram terreno acidentado, altitude elevada e trilhas fechadas, o que dificultou o deslocamento e aumentou o tempo necessário para iniciar a varredura. Ao chegar ao local indicado, eles estabeleceram um raio de 100 metros ao redor do ponto enviado por Bruno.

As buscas começaram nesse perímetro, mas encontraram obstáculos como pirambeiras com quedas de cerca de 600 metros, complicando o trabalho.