Ex-policial militar Lucas Maximiano, de 43 anos, acusado de homicídio foi absolvido em um julgamento que aconteceu dez anos após o crime. A informação sobre a sentença saiu essa semana. O suspeito foi afastado de suas funções e agora trabalha como porteiro.
De acordo com informações do processo, o crime aconteceu em 2013 em Criciúma, no Sul do Estado. A Polícia Militar havia sido acionada para atender uma ocorrência de homicídio no bairro Renascer.
O julgamento que absolveu o ex-policial militar durou cerca de 24 horas. A sessão aconteceu em Criciúma, os trabalhos do Tribunal do Júri iniciaram na quinta-feira (18) e encerraram na sexta-feira (19).
Na cena do crime os policiais encontraram cápsulas de munição deflagradas e um homem, sem antecedentes criminais, sem vida. Os disparos teriam sido feitos por meio de uma pistola calibre 40, utilizada pela corporação.
De acordo com a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o policial militar Lucas Maximiano estaria no local na hora do crime. Contudo, a defesa do suspeito mostrou por meio da análise de redes de celular, que o acusado não estava na cena naquele momento.
A defesa pontuou que o ex-policial militar estava de férias e, na hora do crime, se deslocava para a cidade de Jaguaruna.
“O ponto mais importante disso é que o Lucas, acusado, foi excluído da Polícia Militar em razão desses fatos. Mas o Tribunal do Júri reconheceu que ele não foi o autor dos disparos que causaram a morte da vítima. Inclusive, nós vamos pedir o reingresso dele na PM” informou o advogado de defesa, Renan Canto.
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