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Duas semana após incêndio, morre a ex-mulher de Tiu França

Daiane Dias teve 100% do corpo queimado pelas chamas

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Duas semana após incêndio, morre a ex-mulher de Tiu França
Foto: Reprodução / Internet

Daiane Dias, a ex-mulher de Tiu França, o autor do atentado com explosivos em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, morreu na madrugada desta terça-feira (3). A informação foi confirmada por pela Secretaria de Saúde de Santa Catarina.

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A mulher de 41 anos, que ateou fogo propositalmente na casa, estava internada no Hospital Tereza Ramos, de Lages, na serra catarinense. Após ter sido transferida, no mesmo dia do incêndio, em 17 de novembro.

“A direção do Hospital Geral Tereza Ramos informa que a paciente faleceu na madrugada desta terça-feira, 3 de novembro, devido a complicações no seu quadro de saúde. Prontamente, o óbito foi comunicado à família e acionada a Polícia Científica de Santa Catarina”, informaram, por fim, as autoridades.

Ex-mulher de Tiu França provocou o incêndio

A ex-mulher de Tiu França teve 100% do corpo queimado no incêndio que atingiu a casa que pertencia ao ex-marido, em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Contudo, a polícia concluiu que as chamas teriam sido provocadas por Daiane. Durante o resgate, ela chegou a dizer: “Não quero ir presa” e também chamava pelo ex-marido.

Dessa forma, Daiane teve queimaduras de 1⁰, 2⁰ e 3⁰ graus em todo o corpo após o incêndio. A polícia isolou o imóvel e os bombeiros realizaram perícia no local para apontar as causas do incêndio. O Corpo de Bombeiros, porém, deverá divulgar o resultado em alguns dias, com prazo máximo de um mês.

Atentado

Por volta das 19h30 de 13 de novembro, o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiu França, tentou entrar com explosivos na sede do Supremo Tribunal Federal (STF). Entretanto, os seguranças do local abordaram o suspeito.

Dessa forma, vídeo das câmeras de segurança mostram o homem atirando os artefatos em direção à escultura A Justiça, que fica em frente ao prédio da Corte. Em seguida, ele acende um explosivo no próprio corpo e acaba morto, por fim.

Além disso, a polícia também encontrou artefatos explosivos na casa onde Francisco estava hospedado, há quatro meses. O imóvel fica em Ceilândia, região administrativa a cerca de 30 quilômetros do centro de Brasília. E ainda em um carro no estacionamento próximo de um prédio anexo da Câmara dos Deputados.

A Polícia Federal (PF) investiga as explosões como ato terrorista e apura se o chaveiro agiu sozinho ou recebeu algum tipo de apoio. Francisco foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, cidade catarinense do Alto Vale do Itajaí, nas eleições de 2020.

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Foto: Redes sociais