Região Balneário / Itajaí

Dois homens são condenados pelo Tribunal do juri em Itajaí por crime de 2019

Crime teria sido motivado por vingança, segundo as investigações

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Dois homens são condenados pelo Tribunal do juri em Itajaí por crime de 2019
Local onde ocorreu o crime, no bairro Cordeiros e, no detalhe, João, que sobreviveu aos tiros. Foto: Google Earth / Facebook / Divulgação

Dois homens foram condenados pelo Tribunal do Juri promovido pela Comarca de Itajaí, na quinta-feira (27). Flávio Orlando André Júnior, conhecido como Neguinho ou Galinha, e Israel Messias da Silva, o Orelha, ambos de 25 anos, foram considerados culpados pelo crime de tentativa de homicídio, ocorrida na noite de 22 de junho de 2019, no bairro Cordeiros. O Conselho de Sentença aplicou a Flavio uma pena de 12 aos e oito meses. Já Israel foi condenado a 11 anos e quatro meses de prisão, ambos em regime fechado. Além disso, ambos também terão que pagar uma  multa de R$ 29.076,66 mil, que será revertida ao Fundo Penitenciário Estadual (FPE).

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De acordo com o inquérito, a vítima foi identificada como sendo João Paulo Vilhena Tavares, natural de Belém no Pará. Por volta das 6h da manhã, Flavio e Israel invadiram a casa da vítima e dispararam diversas vezes contra João, que sobreviveu aos ferimentos. Outras duas pessoas – um homem e uma mulher -, teriam acompanhado os dois réus no dia do crime, mas não foram relacionados no processo.

As investigações deram conta de que o Flávio acreditava que João estaria tendo um relacionamento com sua então namorada. Já Israel participou do crime por ter sido convencido de que dessa forma estaria praticando um ataque contra um membro da facção rival PCC do crime organizado.

A denúncia da 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Itajaí, sustentou que “o denunciado Flávio Orlando José Júnior concorreu para a prática do crime, uma vez que determinou tal ação ao atirador, bem como por afirmar falsamente a demais membros da organização criminosa a que pertenciam, que a vítima era membro de facção rival. Além do mais, ele deu apoio material e moral, acompanhando os demais indivíduos ao local, para garantir a efetivação do crime, tudo com o objetivo de vingar-se da vítima, por acreditar que João Paulo teria se relacionado com sua ex-namorada”.

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