O casal suspeito de agredir um bebê de 3 meses, na cidade de Caçador, região do Meio-Oeste catarinense teve a prisão preventiva decretada, durante a audiência de custódia, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e da Polícia Civil. O Promotor que atua no caso, Marcio Vieira, da 4ª Promotoria sediada naquela cidade, disse entender que as circunstâncias evidenciam a materialidade do crime e autoria dos suspeitos, e que outras crianças sob a guarda dos investigados estariam em risco, o que justificaria a preventiva.
O caso foi registrado na manhã da última segunda-feira (18), quando o bebê de apenas três meses deu entrada na emergência do Hospital Maicé, em Caçador, com várias lesões graves, na face, cabeça, costas, nádegas, lesões cerebrais e quadro de parada cardiorrespiratória. O casal, de 19 e 21 anos, foi detido logo que o laudo pericial médico constatou o grave quadro, supostamente provocado por maus tratos. Eles são responsáveis por uma espécie de creche particular que atende vários menores. A criança internada ficava sob os cuidados deles diariamente durante o horário de trabalho da mãe, que é venezuelana.
Após atendimento em Caçador, o bebê foi transferido para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, na tarde de segunda. O transporte do bebê para a Capital foi feito de ambulância, por falta de unidade área disponível, o que vem causando polêmica. Segundo divulgado, o Arcanjo 06 (unidade área de socorro) estava indisponível, tanto para o dia 18 de julho, como para a manhã seguinte, 19. O governo diz que a informação não procede, uma vez que não recebeu solicitações para o transporte aéreo na data divulgada.