Região Blumenau

Combate à corrupção: 33 operações policiais em mais de 60 cidades

Crimes foram apurados na Capital e em grandes centros como Blumenau e São José

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Combate à corrupção: 33 operações policiais em mais de 60 cidades
Foto: Divulgação / Polícia Civil

A Polícia Civil de Santa Catarina tem atuado fortemente no combate à corrupção. Desde 2023, o estado treina policiais para investigar este tipo de crime e fortalece o trabalho de delegacias especializadas.

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Dessa forma, atualmente Santa Catarina possui seis unidades policiais especializadas estrategicamente distribuídas para atender todas as regiões do estado. Um balanço de ações da coordenadoria divulgado nesta quarta-feira (16) revela números impressionantes.

O trabalho de combate à corrupção em SC

O levantamento mostra que durante o ano de 2024, a polícia catarinense realizou 33 operações, abrangendo mais de 60 municípios distintos nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Além disso, foram apurados fatos criminosos na Capital do estado e em grandes centros como Joinville, Blumenau, São José, Tubarão e Porto Alegre. No total, foram cumpridas 40 prisões, 373 mandados de busca e apreensão, 31 afastamentos de cargo, além de diversas outras medidas cautelares, patrimoniais e pessoais.

Trajetória ascendente

A trajetória ascendente das delegacias de combate à corrupção começou em 2023, com resultados expressivos. No ano passado, as unidades especializadas fecharam o ano com 24 operações policiais, em 28 municípios. Ou seja: um crescimento de 187,5% em relação a 2022, quando foram efetuadas 8 operações policiais.

Outro dado relevante é o número de prisões cumpridas. Em 2023, foram 27 prisões, contra 8 no ano anterior. Os dados revelam um incremento de 337,5% no número de prisões.

Também é importante destacar os valores os apreendidos que cresceram 2.782,3% no ano passado, alcançando os R$ 6,5 milhões no ano passado, contra R$ 230 mil em 2022. Em relação a cumprimentos de mandados de busca e apreensão, se compararmos os anos de 2022 e 2023, o crescimento foi de 48%.

Conforme a polícia, as delegacias de combate à corrupção identificam os suspeitos e angariam provas para subsidiar os inquéritos policiais, em busca da responsabilização criminal. Além disso, realizam uma ação importante: apreender dinheiro, bens móveis e imóveis. Desde janeiro de 2023 até hoje, essa soma já ultrapassou R$ 20 milhões, recursos esses que, conforme decisões judiciais, poderão ser usados para ressarcir o erário público.

As Delegacias de Combate à Corrupção (DECOR) têm atribuição de prevenir, reprimir e promover o combate à corrupção bem como a investigação dos crimes praticados contra o patrimônio da Administração Pública e conexos, nas investigações policiais de maior complexidade, lesividade e especialidade em âmbito estadual ou com desdobramento e repercussão interestadual”, declarou a Polícia Civil.