Por volta das 11h (horário de Brasilia) desta sexta-feira (24), o equivalente às 16h no Oriente Médio, foram libertados os primeiros 13 reféns pelo grupo Hamas, na chamada Faixa de Gaza, entre Israel e a Cisjordânia. A libertação aconteceu nove horas após o cessar-fogo de quatro dias, negociado entre as partes envolvidas na guerra. Israel calcula que 236 civis estejam hoje em poder dos terroristas, incluindo estrangeiros de 26 diferentes países.
Entre as 13 pessoas libertadas estão somente muilheres e crianças, mas ate o momento não foi divulgada nenhuma lista de nomes. Todos estão sendo encaminhados à Cruz Vermelha e devem seguir para o Egito, onde vão receber cuidados médicos e passar por avaliações de saúde. No entanto, um hospital situado em Petah Tikva, em Israel, divulgou imagens dos preparativos para receber os libertados, onde aparecem camas improvisadas no chão com almofadas e bichos de pelúcia.
O governo israelense informou que notificou as famílias de todos os reféns, incluindo aqueles que não serão libertos. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou esperança pela libertação de uma americana de apenas três anos de idade, e destacou que não fornecerá mais atualizações até a conclusão do acordo.
Em contrapartida, Israel deve libertar 39 mulheres, adolescentes e crianças detidos nas prisões de Damon e Megiddo. As autoridades israelenses afirmam, no entanto, que a libertação só vai começar quando os reféns de Gaza estiverem no Egito. Cerca de 40% dos prisioneiros palestinos que deverão ser libertados são menores de 18 anos.
Durante os quatro dias de trégua, Estados Unidos e Israel devem suspender o uso de drones, e será permitida uma maior entrada de comboios humanitários em Gaza. O Egito anunciou a entrega diária de 130 mil litros de diesel, quatro caminhões de gás e 200 caminhões de ajuda a Gaza durante esse periodo.
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