Catarinense de 16 anos é a segunda brasileira morta no Líbano

É catarinense a segunda vítima brasileira morta no Líbano nos bombardeios que atingiram nesta semana uma região aquele País do Oriente Médio. De acordo com o Itamaraty, trata-se da adolescente Mirna Raef Nasser, de 16 anos, que nasceu em Balneário Camboriú, mas residia na Capital Beirute há 15 anos.

De acordo com informações ainda não confirmadas pelo governo brasileiro, Mirna morreu ao lado do pai, Raef Hussein Nasser, de 46 anos, em mais um bombardeio de Israel àquele País. A informação, no entanto, foi divulgada pelo tio da menina, Ali Bu Khaled, que mora no Brasil. Uma prima de Mirna, Jaki Nasser, revelou que os corpos de pai e filha foram encontrados abraçados em meio aos escombros.

O tio informou que a família da catarinense morta no Líbano estava em uma região que está sendo vítima de ataques de Israel. O pai de Mirna já tinha morado no Brasil,  em Brasília e depois em Balneário Camboriú, onde a filha nasceu.

A família de Mirna já havia abandonado a casa em que viviam, no norte do Líbano, após a intensificação dos bombardeios na última semana, mas decidiram voltar em casa para buscar roupas e material escolar.

“Ela foi com o pai dela buscar roupa para os irmãos e as coisas da escola. Na hora que chegaram lá, eles sofreram um ataque [bombardeio]”, revelou o tio de Mirna, Ali Bu Khaled, em entrevista ao canal UOL.

O Ministério das Relações Exteriores ainda não confirmou a morte de Mirna porque ainda aguarda por documentos que comprovem o nascimento dela no Brasil, o que está sendo buscado junto a cartórios em Balneário Camboriú.

Mirna foi a segunda pessoa nascida no Brasil vítima dos bombardeios israelenses no Líbano. O primeiro foi Ali Kamal Abdallah natural de Foz do Iguaçu, no Paraná, que morreu na quarta-feira (25).