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Caso Vitória: Polícia investiga conexão entre morte da jovem e idosa

Idosa foi encontrada morta três dias após o desaparecimento da Vitória

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Caso Vitória: Polícia investiga conexão entre morte da jovem e idosa
Foto: Divulgação / Redes sociais

A Polícia Civil de São Paulo está investigando uma possível conexão entre a morte de Edna Oliveira Silva, de 63 anos, e o brutal assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. 

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A jovem, que ficou desaparecida por uma semana, foi encontrada sem vida, nua, degolada e com os cabelos raspados na última quarta-feira (5), em Cajamar.

Morte de Edna

Os policiais encontraram Edna Oliveira Silva morta em uma cachoeira entre Jundiaí e Cajamar no dia 1º de março. Ou seja, três dias após o desaparecimento de Vitória.

Entretanto, as autoridades não divulgaram oficialmente a causa da morte, apesar do corpo da idosa apresentar sinais de violência.

Investigação da Polícia

Dessa forma, a polícia investiga se a morte de Edna foi uma queima de arquivo, porque ela ter presenciado o sequestro de Vitória ou reconheceu os autores do crime.

No decorrer das investigações, coincidências entre os dois caso chamaram a atenção da polícia. Edna era moradora de Cajamar e teria trabalhado na casa de um dos suspeitos do crime.

Morte de Vitória

Assim, uma semana após o desaparecimento, a polícia encontrou o corpo da adolescente Vitória Regina de Sousa em uma área de mata.

A jovem estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando deu notícias pela última vez, ao sair do trabalho e pegar um ônibus rumo à casa em que morava com os pais.

Suspeito preso

Na noite de segunda-feira (10), a polícia realizou perícia na casa de Maicol Antonio Sales dos Santos, único suspeito preso até o momento.

Por consequência, a polícia acredita que mais de uma pessoa participou do crime e que os suspeitos se conheciam.

As autoridades continuam investigando o caso para esclarecer a ligação entre as mortes de Edna e Vitória e identificar todos os envolvidos nos crimes.

Pai de Vitória não é investigado

Em entrevista coletiva na segunda-feira (10), Luiz Carlos do Carmo, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo, afirmou que Carlos Alberto, pai da jovem, não é investigado como suspeito do assassinato.

De acordo com o delegado, a Polícia Civil investigou todas as pessoas próximas à vítima, incluindo familiares e amigos, como parte do procedimento padrão em casos como este.

A Polícia Civil descartou Carlos Alberto como suspeito após realizar diligências e coletar evidências.

Por fim, a Polícia continua investigando o caso para identificar e prender os responsáveis pelo assassinato de Vitória Regina.

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