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Vídeo: Justiça libera mãe que abandonou filha para ir a baile funk

A criança de 3 anos foi registrada vagando pelas ruas por câmera de segurança

Vídeo: Justiça libera mãe que abandonou filha para ir a baile funk

Após uma audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (4), uma mulher de 19 anos, que não teve a identidade revelada, teve a liberdade concedida pela Justiça. Ela deixou a filha de três anos em casa sozinha para ir a um baile funk em Santo André, na Grande São Paulo.

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A situação aconteceu na madruga do último domingo (3) e câmeras de segurança do circuito de monitoramento registrou as imagens.

Dessa forma, as imagens mostram a menina caminhando sozinha, descalça e usando apenas uma fralda. O registro ocorreu na rua Pero Vaz. Conforme relatos de funcionários da Enel que ajudaram a criança, ela chorava e chamava pela mãe. 

VEJA VÍDEO:

Os funcionários realizavam uma manutenção na rua e ligaram para a polícia. A polícia acionou o Conselho Tutelar de Santo André, que identificou a denúncia de abandono.

Audiência de Custódia

No boletim de ocorrência consta que, conforme a avó da criança, essa não é a primeira vez que a mãe deixa a menina sozinha. Ela também conta que já havia feito denúncia ao Conselho Tutelar.

Na ocasião, a mulher foi presa em flagrante por abandono de incapaz e encaminhada ao 6° Distrito Policial do município. Além disso, após a audiência de custódia ela terá que seguir as seguintes medidas cautelares:

  • Comparecer mensalmente ao fórum para informar e justificar suas atividades;
  • Não se ausentar da cidade por mais de oito dias sem autorização judicial;
  • Não frequentar bares, casas noturnas ou estabelecimentos similares;
  • Permanecer em casa no período noturno, das 21h às 6h.

A Polícia não localizou o pai da criança. Dessa forma, ele também deve ser encaminhado para programas e serviços comunitários ou de proteção, apoio e promoção da família.

A Prefeitura de Santo André informou que a criança recebeu o acolhimento do 2º Conselho Tutelar, na região da Vila Luzita, e encaminhada ao serviço de acolhimento municipal. O caso está sob sigilo.

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