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Após a retomada das investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro, em 2018, a Polícia Federal (PF) concluiu que houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso. É Adélio Bispo de Oliveira, que atingiu Bolsonaro com uma facada durante um ato de campanha em Juiz de Fora, em Minas Gerais (MG).
Em comunicado oficial, a PF informou que “durante as diligências, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. Outros possíveis delitos foram descobertos, relacionados a um dos advogados de defesa do envolvido no ataque, mas sem qualquer ligação com os fatos investigados”.
A Polícia Federal manifestou-se pelo arquivamento do Inquérito Policial. O relatório final já foi apresentado, atendendo à novas solicitações do Ministério Público Federal (MPF), e agora aguarda a manifestação do juízo.
Relembre o atentado
Em 6 de setembro de 2018, o então deputado federal Jair Bolsonaro sofreu um atentado durante um comício que promovia sua campanha eleitoral para a presidência do Brasil. Enquanto era carregado em meio a uma multidão de apoiadores, o deputado sofreu um golpe de faca na região do abdômen desferido por Adélio Bispo de Oliveira.
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Imediatamente após o ataque, Bolsonaro foi levado à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, onde foi constatado que o esfaqueamento havia causado três lesões no intestino delgado e uma lesão em uma veia do abdômen, que gerou uma forte hemorragia. Mesmo com a gravidade dos ferimentos e com uma grande perda de sangue, o presidenciável conseguiu sobreviver.
Ao todo, Bolsonaro realizou quatro cirurgias relacionadas aos danos causados no atentado. Adélio foi preso em flagrante pela Polícia Federal e conduzido para a delegacia central da cidade.
Após investigação, a polícia concluiu que Adélio agiu sozinho no crime, sem ser orientado por um mandante. Em junho de 2019, a prisão preventiva de Adélio foi convertida em uma internação por tempo indeterminado na penitenciária federal de Campo Grande no Mato Grosso do Sul.
A faca utilizada no atentado foi coletada pela Polícia Federal e atualmente está em exposição no museu da corporação em Brasília.