O desaparecimento do casal que reside em Biguaçu, na Grande Florianópolis, chega, nesta sexta-feira (22), ao décimo primeiro dia. O sumiço de Araceli Cristina Zanella, de 46 anos, e Valter Agostinho de Faria Junior, de 62 anos, segue sem respostas. O filho de Valter, Walterson de Faria, descreveu como angústia e desespero o sentimento da família durante as buscas pelo pai e pela madrasta.
“Os dias estão passando e a angústia e o desespero aumentam. Ainda não temos informações sobre o meu pai e a minha madrasta. Estamos firmes na esperança de em breve termos notícias”, publicou Walterson nas redes sociais, nesta quinta-feira (21).
A Polícia Civil continua investigando e até o momento, trabalha com a hipótese de assassinato. Até segunda-feira (18), o caso estava sob os cuidados do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). No entanto, foi transferido para a Delegacia de Roubos e Antissequestros, que agora assumiu as investigações. O motivo é que o DEIC possui mais estrutura para diligências ao interior ou deslocamento para outros estados.
De acordo com o delegado que conduz as apurações, Anselmo Cruz, a polícia busca os celulares através de rastreamento e também, está revisando as câmeras de monitoramento. Porém, ainda não há indícios do casal desaparecido.
Conforme os familiares, Valter mede cerca de 1,70 metro e tem aproximadamente 89 quilos. Além disso, ele toma remédios controlados para pressão e tem uma tatuagem de escorpião em um dos braços. Já Araceli mede 1,71 e pesa em torno de 80 quilos. Ela é natural de Chapecó e ele, de Florianópolis.
Relembre informações sobre casal desaparecido
Informações indicam que Valter e Araceli se relacionavam há aproximadamente cinco anos. Os dois trabalhavam em uma vidraçaria, que pertencia a Valter. No entanto, ele resolveu fechá-la há cerca de um mês a fim de se aposentar. Seu objetivo, posteriormente, seria se mudar para a Praia do Antenor, em Governador Celso Ramos.
Pessoas próximas ao casal relataram à polícia que tudo parecia normal até o dia do desaparecimento. Contudo, no mesmo dia, a casa deles foi encontrada desarrumada e com as janelas abertas.
De acordo com o SOS Desaparecidos da Polícia Militar, a linha inicial de investigação levava a crer que Valter poderia ter cometido um crime contra sua companheira. Mas mesmo após uma semana, a polícia não encontrou ele e nem seu veículo.
Uma vez que faz onze dias do desaparecimento e não há indícios que levem aos dois, também se descarta a possibilidade de sequestro. Por fim, as autoridades acreditam num possível assassinato de Valter e Araceli. As investigações continuam.
Se alguém possuir informações, deve comunicar as forças policiais por meio do SOS Desaparecidos. pelos telefones (48) 3229-6020, (48) 99156-8264 e (48) 98843-3152.
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