1º de maio: bombeiros recordam missão histórica em tragédia no RS

No dia 1º de maio de 2024, o Rio Grande do Sul vivia uma das piores catástrofes climáticas da sua história. Com muito amor e dedicação centenas de voluntários e profissionais de diversos cantos do país se uniram para ajudar o estado neste momento de dor. O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina dedicou 75 dias de esforços aos moradores gaúchos.

O CBMSC foi a primeira força estadual a chegar ao estado vizinho. Portanto, o comandante-geral, coronel Fabiano de Souza, relembra este momento histórico. “Recordamos essa operação que deixou lembranças profundas em todos que atuaram incansavelmente para salvar vidas e trazer conforto àqueles que perderam seus entes queridos. Reafirmamos seu compromisso com a proteção da vida e a segurança da população, destacando a importância da cooperação entre estados e instituições em momentos de crise”, salienta o comandante-geral.

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O trabalho dos bombeiros em solo gaúcho

Uma grande Força-Tarefa composta por 165 bombeiros militares e 28 cães de busca deu apoio às vítimas. Contudo, ao longo da operação as equipes realizaram o resgate de 3.051 pessoas e 560 animais, além de localizar 21 vítimas em óbito.

Inicialmente, os bombeiros priorizaram o resgate de pessoas e animais vivos, utilizando embarcações, viaturas e drones nas áreas alagadas e regiões atingidas por deslizamentos. Na fase seguinte, portanto, os binômios — duplas formadas por bombeiro militar e cão de busca — desempenharam papel essencial na localização de vítimas em áreas afetadas por enxurradas e deslizamentos.

“Conseguimos, de forma ágil e seguindo as determinações do governador Jorginho Mello, chegar ao estado vizinho e realizar o apoio necessário, salvando milhares de vidas. Esse é o nosso compromisso com a vida e a segurança dos cidadãos”, afirmou

Parceria

Enfim, além dos resgates, o CBMSC, em parceria com o Samu Aeromédico e o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), realizou o transporte de bolsas de sangue, medula óssea e pacientes, contribuindo significativamente para o apoio às vítimas da tragédia.

Com informações do CBMSC