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SC volta a registrar casos de mpox; saiba em quais cidades

Último caso da doença teria sido computado no estado em 16 de maio

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SC volta a registrar casos de mpox; saiba em quais cidades
Foto: Divulgação / Fiocruz

Em agosto, Santa Catarina voltou a registrar casos de mpox. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), que notificou os casos nesta semana, os novos pacientes são moradores das cidades de Florianópolis e Joinville. O último registro da doença no estado teria ocorrido em 16 de maio.

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Atualmente, com os dois novos casos, Santa Catarina passa a contabilizar 12 casos de mpox em 2024. Os demais teriam ocorrido nas cidades de Itajaí (4), Balneário Piçarras (1) e na Capital (5).

Monitoramento

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Santa Catarina monitora e acompanha os casos de mpox desde 2022 através da Dive. Naquele ano, o estado computou 439 registros da doença em 33 municípios e um óbito na cidade de Balneário Camboriú. A vítima fatal era um rapaz de 23 anos, imunodeprimido (o paciente possuía o sistema imune fragilizado por conta de determinadas condições).

No ano seguinte, houve uma estabilidade no número de casos em todo o mundo e, no dia 10 de maio, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deu fim à Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), declara na época. Ao todo, Santa Catarina registrou 50 casos em 18 municípios em 2023. Mesmo com o encerramento da emergência internacional, a vigilância da doença permaneceu e casos continuaram sendo notificados e monitorados.

No entanto, neste ano, a OMS voltou a declarar ESPII, em virtude do aumento do número de registro da doença em países africanos, associado à circulação de uma nova variante do vírus (clado Ib), com casos de maior gravidade, e a possibilidade de propagação para outros países

Mpox

A mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é uma doença endêmica em países da África Central e Ocidental. A transmissão de humano para humano ocorre por meio de contato físico próximo ou direto com lesões infecciosas ou úlceras mucocutâneas, inclusive durante a atividade sexual, gotículas (e possivelmente aerossóis de curto alcance) ou contato com materiais contaminados.

O período de incubação é em média de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, baixa energia e gânglios linfáticos inchados, seguidos ou acompanhados pelo desenvolvimento de erupção cutânea.

As pessoas devem permanecer atentas aos sintomas da doença, e na presença destes, devem buscar um serviço de saúde para atendimento e orientações.

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