Pesquisa revela que Viagra reduz risco de Alzheimer

Pesquisadores do renomado Centro Médico Monte Sinai, de Nova York, descobriram uma nova potencialidade do Viagra. Conforme o estudo, o medicamento, popularmente conhecido “azulzinho”, um dos mais usados no mundo no tratamento de disfunção erétil, apresentou ser eficaz na redução dos riscos de desenvolvimento de Alzheimer.   

A pesquisa mostrou que um componente atuante no Viagra, chamado sildenafila, possui a habilidade de bloquear a proteína PDE5, presente no cérebro dos portadores da doença. De acordo com a apresentação da pesquisa, foram envolvidos no estudo um universo de mais de 27 mil pessoas, todas acima de 65 anos.

Do grupo, a metade recebeu prescrição de Viagra e a outra metade não fez uso do medicamento. No grupo dos que usaram o medicamento foi exibida uma supressão da proteína PDE5. Na conclusão, o autor principal do estudo, Xingyue Huo, pontua que o sildenafil se mostrou diretamente ligado à diminuição de risco de desenvolvimento de Alzheimer.

O cientista ainda destacou que a redução do risco da doença pneumológica no grupo que consumiu Viagra chega a 60% em relação ao grupo que não fez uso do medicamento. Outro fator destacado é que fármaco apresenta a capacidade de aumentar o suprimento sanguíneo, fator que pode melhorar a saúde cerebral e tratar potencialmente a demência.