No começo deste ano, a reportagem do Guararema News mostrou que a sede do CRAS do bairro Saco dos Limões, em Florianópolis, estava funcionando em condições precárias. Os servidores reclamavam da falta de internet e telefone, e que ainda tinham que pagar do próprio bolso por materiais de escritório utilizados no dia a dia do trabalho. Passados alguns meses, a situação piorou, e as dificuldades agora se repetem em todos os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Uma moradora da Caieira do Saco dos Limões, relatou a dificuldade que a família enfrentou para sepultar um familiar que faleceu, em março deste ano. O Serviço funerário da Prefeitura exigiu uma guia emitida pelo CRAS, mas na sede do Centro de Referência não havia como emitir o papel. Além disso, o CRAS do bairro funciona num prédio improvisado, sem acessibilidade nenhuma, com acesso feito por uma escadaria enorme.
No Morro das Pedras, no Sul da Ilha, o CRAS não funciona há mais de três meses. A maior dificuldade fica para as cerca de mil pessoas atendidas ali, que precisam a cada dois anos renovar o cadastro para seguir recebendo o Bolsa Família e BPC (Benefício de Prestação Continuada) para idosos e Pessoas com Deficiência (PCD).
Na região continental da Capital, o CRAS do bairro Jardim Atlântico também está sem internet desde o começo de março, o que afeta os serviços prestados a moradores de 14 diferentes bairros atendidos ali.
Procurada pela Reportagem, a Prefeitura informou que já tem conhecimento da situação, e que trabalha para resolver o problema da internet. A Secretaria de Assistência Social informou que os usuários estão sendo aconselhados a procurar os CRAS de outros bairros, ainda que distante de suas moradias.