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Cidade de SC confirma 1º caso de Mpox em 2025; paciente é monitorado

Desde 2022, o município do Litoral já registrou seis casos positivos de Monkeypox

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Cidade de SC confirma 1º caso de Mpox em 2025; paciente é monitorado
Foto: Reprodução/Ilustrativa/Governo federal

Nesta sexta-feira (16), a Secretaria de Saúde de Itapema, por meio da Vigilância Epidemiológica divulgou a confirmação de um caso de Monkeypox (Mpox), conhecida como a varíola dos macacos. Conforme informações da Saúde, este é um caso importado do Estado de São Paulo, já devidamente identificado e monitorado pela equipe de saúde.

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A Vigilância Epidemiológica realizou as orientações necessárias ao paciente e à Unidade Básica de Saúde envolvida, bem como a coleta de exames das pessoas que tiveram contato direto com o caso, conforme diretrizes da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde.

Este não é o primeiro registro da doença no município. Desde 2022, Itapema já confirmou seis casos positivos de Monkeypox, o primeiro em outubro de 2022 e o mais recente, em fevereiro de 2023. Todos tiveram acompanhamento e sem complicações.

Mpox

A doença é caracterizada por erupções cutâneas ou lesões na pele que geralmente se concentram no rosto, nas palmas das mãos e nas solas dos pés.

A Monkeypox, ou Mpox, não é uma doença de transmissão simples ou de rápida propagação. Ela exige contato físico próximo e prolongado com lesões de pele, fluidos corporais ou objetos contaminados para que haja risco real de contágio. Todavia, roupas, roupas de cama, toalhas ou objetos como utensílios de cozinha/pratos contaminados com o vírus também podem infectar outras pessoas.

O vírus também pode se espalhar de uma gestante para o feto através da placenta ou de um progenitor (mãe ou pai) infectado para a criança durante ou após o nascimento através do contato pele a pele. Não está claro se pessoas que não apresentam sintomas podem transmitir a doença.

Não há tratamentos específicos para a infecção pelo vírus causador da Mpox. Os sintomas costumam desaparecer espontaneamente, sem necessidade de tratamento. A atenção clínica deve ser otimizada ao máximo para aliviar os sintomas, manejando as complicações e prevenindo as sequelas de longo prazo.

Em caso de dúvidas ou sintomas como febre, dor de cabeça, lesões na pele ou ínguas, procure a unidade de saúde mais próxima. A prevenção é sempre o melhor caminho.

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