Nesta segunda-feira (1º), por volta das 12h30, os bombeiros foram acionados para atender uma emergência envolvendo um casal que passou mal após comer um alimento suspeito na rua Francisco Luchini, no bairro Bateias, Gaspar.
O homem, de 52 anos, e a mulher, de 45 anos, encontraram e consumiram uma raiz semelhante ao inhame que colheram em via pública. Pouco tempo depois de consumirem o alimento, ambos começaram a apresentar sintomas como secreções nas vias aéreas.
O casal foi levado consciente ao hospital de Gaspar para receber avaliação médica imediata.
O que é inhame?
O inhame é um tubérculo comestível, consumido em várias partes do mundo, especialmente em países da África, Ásia, América Latina e Caribe. Pertence à família das Dioscoreaceae e é conhecido cientificamente como Dioscorea spp. Existem diversas variedades de inhame, sendo o inhame africano (Dioscorea cayenensis) e o inhame chinês (Dioscorea polystachya) algumas das mais comuns.
O inhame tem uma casca áspera e pode variar em cor de marrom claro a marrom escuro. Sua polpa, que é branca ou amarelada, é firme quando crua e macia quando cozida. É geralmente preparado cozido, assado, frito ou transformado em farinha.
Nutricionalmente, o inhame é uma excelente fonte de carboidratos complexos, fibras, vitaminas (como as vitaminas do complexo B e vitamina C) e minerais (como potássio e manganês). É uma importante fonte de energia e possui propriedades nutricionais benéficas para a saúde, incluindo a promoção da saúde digestiva e imunológica.
O inhame não deve ser confundido com a batata-doce, embora ambos sejam tubérculos comestíveis.