O Brasil encerrou o primeiro semestre de 2024 registrando 6.159.160 casos prováveis e 4.250 mortes por dengue. Segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, há ainda 2.730 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país é, agora, de 3.033 casos para cada 100 mil habitantes e a taxa de letalidade é de 0,07.
Em Santa Catarina, de acordo com o informe epidemiológico da DIVE, 260 pessoas já morreram em decorrência da dengue. Além disso, 169 municípios catarinenses estão entre os que apresentam infestação do pelo Aedes aegypti, o mosquito transmissor da doença. Em Brusque, por exemplo, já são mais de 3 mil pacientes confirmados.
No estado, a campanha de vacinação começou no dia 24 de fevereiro. A região Nordeste, primeira do Estado a receber as remessas do imunizante do Ministério da Saúde tem a maior cobertura vacinal até o momento, com uma taxa de 39,66% para a primeira dose. Em seguida está a região da Grande Florianópolis, com uma taxa de 23,89%. A região do Médio Vale do Itajaí, está com uma cobertura vacinal de 13,05% e a região de Chapecó está em 6,48%.
Dados que ganharam divulgação nesta segunda-feira (1º), em Brasília, mostram que a maior parte dos casos prováveis de dengue em 2024 foi anotada entre mulheres (54,8%), contra 45,2% entre homens.
Faixa etária
Ao todo, 49,6% dos casos positivados ocorrem em pessoas brancas, 42,5% entre pardos, 6,2% entre pretos e 0,3% entre indígenas. Além disso, a faixa etária de 20 a 29 anos concentra a maior parte das vítimas, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.
Entre as unidades federativas, o Distrito Federal registra o maior coeficiente de incidência de dengue (9.626 casos por 100 mil habitantes). Na sequência, estão Minas Gerais (8.035), Paraná (5.478), Santa Catarina (4.607) e São Paulo (4.301). Em números absolutos, São Paulo lidera com 1,9 milhão de ocorrências. Em seguida, aparecem Minas Gerais (1,6 milhão), Paraná (626,8 mil), Santa Catarina (350,6 mil) e Goiás (301,5 mil).