
O sábado (1º) tambérm foi dia de votação em Brasília, com a eleição do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência da Casa. Os senadores também elegeram por aclamação os candidatos da chapa única para a Mesa Diretora no biênio 2025-2026.
- Confira como ficou a nova Mesa eleita:
- – Presidente: Davi Alcolumbre (UB/AP)
- – Primeira-Vice-Presidência: Eduardo Gomes (PL-TO)
- – Segunda-Vice-Presidência: Humberto Costa (PT-PE)
- – Primeira-Secretaria: Daniella Ribeiro (PSD-PB)
- – Segunda-Secretaria: Confúcio Moura (MDB-RO)
- – Terceira-Secretaria: Ana Paula Lobato (PDT-MA)
- – Quarta-Secretaria: Laércio Oliveira (PP-SE)
No encerramento da reunião preparatória, Alcolumbre convocou, para a próxima segunda-feira (3), às 16h, sessão solene do Congresso Nacional, no plenário da Câmara dos Deputados, para inaugurar a terceira sessão legislativa ordinária da 57ª legislatura.
O novo presidente do Senado também informou que as indicações para lideranças partidárias devem ser feitas na retomada dos trabalhos da Casa.

Favorito
Alcolumbre era tido como favorito desde 2024 e reuniu maioria ampla de apoios. O número mínimo, de 41 votos, foi atingido às 15h12 – e o resultado, proclamado às 15h19. Todos os 81 senadores votaram.
A primeira gestão de Alcolumbre foi de 2019 a 2021. Nesta primeira ocasião, o parlamentar venceu após a desistência de Renan Calheiros (MDB-AL) – que já tinha comandado quatro vezes a Casa.
Nos últimos quatro anos, Alcolumbre exerceu a Presidência da comissão mais importante da Casa, a de Constituição e Justiça (CCJ). Alcolumbre assume o Senado num momento em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino cobra mais transparência no processo dessas indicações, especialmente em relação às emendas de comissão, derivadas do chamado “orçamento secreto”.
O senador do Amapá, que na sua primeira gestão foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), agora é da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em seu discurso como candidato, Alcolumbre disse que é “essencial respeitar as decisões judiciais”, mas ponderou que “é igualmente indispensável respeitar as prerrogativas do Legislativo e garantir que este Parlamento possa exercer seu dever constitucional de legislar”. Ele também prometeu mais protagonismo do Senado em relação à Câmara, e assumiu o compromisso de não permitir que a Câmara tenha a palavra final sobre projetos que têm origem no Senado.