Nessa quarta-feira (2) Donald Trump, presidente dos estados Unidos, anunciou um pacote de tarifas sobre produtos importados. Entre as tarifas anunciadas no “Dia da Libertação”, a de 10% imposta para o Brasil é a mais baixa, junto com as também impostas para países como Reino Unido, Cingapura, Chile, Austrália e Turquia.
Entretanto, a primeira medida anunciada foi a taxação de 25% em cima de automóveis, a medida inicia na próxima quinta-feira (3). Ao anunciar o tarifaço, Donald Trump mencionou produtos da União Europeia, Austrália, China, Japão e outros parceiros comerciais.
Além dos automóveis, Donald Trump também criticou a importação de carne australiana. O Brasil não foi citado pelo norte-americano em seu discurso. Além disso, para o líder norte-americano a China cobra dos produtores de arroz americanos uma tarifa de 65%. A Coreia do Sul fica algo entre 50, 55%.
“Enfim, eles querem vender o seu próprio arroz, e quem pode culpá-los por isso?” destacou o presidente dos estados Unidos. “Nós queremos fazer isso para evitar que roubem da gente. Nós temos que olhar para quais produtos virão para cá, muitas coisas terão entrada. As nações terão que pagar, agora, para acessar a maior mercado do mundo”, finalisou Trump.
O presidente intitulou sua política tarifária de “Dia da Libertação”, pois, segundo o presidente, ajudará os EUA a reduzir a dependência de importações. As tarifas recíprocas, um dos principais pontos da medida, consistem na aplicação de taxas equivalentes às que os Estados Unidos enfrentam em outros mercados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a decisão e afirmou que o Brasil recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC). Caso a contestação não tenha efeito, o governo avalia a imposição de tarifas sobre produtos norte-americanos.
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