
Após o governo norte-americano anunciar tarifas de 104% aos produtos chineses, na terça-feira (8), Donald Trump tensionou ainda mais a guerra comercial e, nessa quarta-feira (9), anunciou o aumento das tarifas aos itens importados da China para 125%.
O aumento se deu após o governo chinês reagir a taxação de 104% com uma medida retaliativa de 84%. Com isso, aumentando a guerra econômica os Estados Unidos aumentaram a medida tarifária.
Além disso, Trump anunciou que além de aumentar as tarifas, reduzirá para 10%, por 90 dias, as taxas aplicadas a outros países de forma recíproca. Para o Brasil, não haverá mudança, pois o país já estava entre os taxados em 10%.
As tarifas impostas pelo governo estadunidense começaram no “Dia da Libertação”, contra 117 países pelo mundo. Inicialmente, a China havia sido taxada em 34% sobre todos os produtos importados pelos EUA. Como resposta à taxação, o país oriental anunciou uma tarifa retaliatória de 34% aos EUA.
Em uma escalada da guerra tarifária, a Casa Branca anunciou a aplicação de 104% sobre todos os produtos chineses. Em resposta, a China aplicou 84% sobre os produtos importados dos EUA. Hoje, em uma escalada tarifária, Trump anunciou uma tarifa recíproca para 125% à China.
As tarifas de Trump entraram em vigor nesta quarta-feira (9). As tarifas da China entrarão, em vigor nesta quinta (10).
Trump afirmou ainda que, após mais de 75 países convocarem representantes dos EUA para negociar questões como tarifas, barreiras comerciais e manipulação cambial, decidiu autorizar uma pausa de 90 dias e aplicar uma tarifa recíproca reduzida de 10%, com efeito imediato, desde que esses países não retaliem, “de forma alguma”, os EUA.
Já taxado linearmente em 10%, o Brasil não é afetado pelos anúncios desta quarta, mas é um dos países que tenta negociar com os EUA após ser um dos alvos do tarifaço de Trump.