De férias, policial de SC detém homem em surto durante voo internacional
Ele estaria viajando para Lisboa quando notou que um passageiro estava descontrolado
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Homem foi identificado e preso ainda durante a madrugada desta quinta-feira (10)
Um dos suspeitos de assassinar o candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, na noite de quarta-feira, foi morto na prisão. A informação foi confirmada pelo grupo SOS Cárceles Ecuador, em postagem no Twitter. Até o momento, o nome do suspeito morto não foi divulgado.
Fernando Villavicencio era jornalista e aparecia em segundo lugar nas pesquisas de opinião às eleições presidenciais. Ele saia de um comício na Capital Quito, e quando entrava num automóvel foi surpreendido por um homem que se aproximou da janela e fez três disparos. Uma pessoa que acompanhava o candidato, no entanto, informou que havia mais de uma pessoa com o atirador, e que no total foram feitos cerca de 30 disparos.
As primeiras informações divulgadas ainda na madrugada desta quinta (10) davam conta de que o suspeito havia conseguido fugir do local. No entanto, acabou sendo identificado e preso pela Polícia equatoriana.
O Governo do Equador decretou Estado de Exceção para garantir a realização das eleições, confirmadas para 20 de agosto. Também foi declarado estado de emergência por 60 dias em toda a nação, o que permite a presença dos militares nas ruas.
Villavicencio era considerado um político de Centro, e havia denunciado ameaças contra ele e sua equipe de campanha na semana passada. O presidente Guillermo Lasso atribuiu o ataque a membros do “crime organizado” e advertiu que os responsáveis receberão “todo o peso da lei”.
Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil lamentou a morte de Villavicencio e pediu para que os responsáveis pelo crime sejam punidos.