
Em 2023, Santa Catarina registrou um total de 17 incidentes de violência política, de acordo com relatórios do Observatório da Violência Política e Eleitoral do Grupo de Investigação Eleitoral da Escola de Ciência Política da UNIRIO. Esses casos englobam agressões, ameaças, atentados e homicídios direcionados tanto a líderes políticos quanto a seus familiares.
Os relatórios categorizam a violência política por estados em cinco tipos principais: agressão/agressão familiar, ameaça/ameaça familiar, atentado/atentado familiar, homicídio/homicídio familiar e sequestro/sequestro familiar. Segundo o observatório, a violência política visa interferir na atuação das lideranças políticas, restringindo suas atividades políticas e parlamentares, silenciando vozes, impondo interesses ou eliminando oponentes.
Em Santa Catarina, os registros incluem 13 casos de ameaça, um de agressão, um de atentado e dois de homicídio ao longo do ano passado, sem especificar se os alvos foram os próprios políticos ou seus familiares. São Paulo liderou os casos no período, com 47 ocorrências, seguido por Minas Gerais com 42 e Bahia com 31.
Os vereadores são os mais frequentemente atingidos por essa violência, totalizando 159 casos em todo o país durante 2023, seguidos pelos prefeitos com 38 casos. Esses dados são apresentados em boletins trimestrais, sendo que, até abril de 2024, Santa Catarina já registrou quatro novos casos de violência política, incluindo um homicídio no primeiro trimestre, e um caso de agressão, ameaça e atentado no segundo trimestre.