Musk nega uso de drogas em campanha de Trump após repercussão na mídia

O Jornal ‘The New York Times’ afirmou que bilionário Elon Musk consumiu várias drogas durante a campanha americana, no ano passado. Após grande repercussão, ele nega que teria usado cetamina, ecstasy, cogumelos alucinógenos e outras substâncias citadas na mídia.

A afirmação ocorreu, inicialmente, por meio das redes sociais. “Para ser claro, NÃO estou consumindo drogas! O New York Times estava mentindo descaradamente”, escreveu Musk na rede social X. Ele complementou ainda dizendo: “Eu experimentei cetamina prescrita há alguns anos e disse isso no X, então isso nem é novidade. Ajuda a sair de buracos mentais sombrios, mas não tomei desde então”, escreveu o CEO de empresas como Tesla e Space X”, respondendo ao comentário de um internauta.

O centro da polêmica

Segundo reportagem, Musk teria dito a pessoas próximas que estava tomando tanta cetamina, um poderoso anestésico, que estava afetando sua bexiga, um efeito conhecido do uso crônico. Ele também tomaria ecstasy e cogumelos psicodélicos e viajaria com uma caixa de medicamentos diários que continha cerca de 20 pílulas, incluindo aquelas com as marcas do estimulante Adderall, de acordo com uma foto da caixa e com pessoas que a viram.

Relação de Musk e Trump

Na sexta-feira (30), Musk apareceu na Casa Branca com o olho roxo, o que chamou atenção de todos. Em pronunciamento, ele teria afirmado que o motivo da lesão teria sido uma brincadeira com o filho pequeno.

Na oportunidade, ele oficializou sua saída do governo, após um mandato com a eliminação milhares de empregos e bilhões de dólares em contratos. Musk, que chefiava o Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), interrompeu diversas agências da burocracia federal, mas acabou ficando muito aquém das enormes economias que havia prometido inicialmente.

Elon Musk deixou claro que está desiludido com o governo americano e frustrado com os obstáculos com que teria se deparado ao tentar eliminar a burocracia federal, o que levantou dúvidas sobre a força da aliança entre o presidente e o homem mais rico do mundo.

Maior doador político

O bilionário foi o maior doador político conhecido nas eleições de 2024. Além disso, ele teria dito a assessores de Trump este ano que doaria US$ 100 milhões a grupos controlados pela equipe antes das eleições de meio de mandato de 2026. Entretanto, até o fim do mês ele não teria cumprido com a promessa.