A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o arquivamento do inquérito que acusa senadores de corrupção. Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Eduardo Braga (AM), líder do MDB no Senado, foram indiciados pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Além disso, o inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) indicia também o ex-senador Romero Jucá (MDB-RR), acusado de receber propina para favorecer no Congresso Nacional o antigo grupo Hypermarcas, atual Hypera Pharma, do ramo farmacêutico.
O arquivamento do inquérito que acusa senadores de corrupção, que tramita há seis anos, foi pedido pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. De acordo com o STF, comente no mês passado foi enviado o relatório final das investigações pela Polícia Federal e o mesmo está sob sigilo.
O relator do processo no STF, Edson Fachin, encaminhou o material para Procuradoria-Geral da República (PGR). Agora Paulo Gonet, está com o inquérito sobre a mesa. E é ele quem vai decidir se apresenta denúncia contra os senadores, que fazem parte da base governista.
De acordo com o relatório da Polícia Federal, a antiga Hypermarcas pagou cerca de R$ 20 milhões para os senadores, por intermédio do empresário Milton Lyra, o empresário é apontado pela investigação como lobista intermediário do MDB.
Em contrapartida, os senadores teriam atuado em favor da Hypermarcas em um projeto de lei que tramitou no Senado nos anos de 2014 e 2015 sobre incentivos fiscais a empresas.
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