
Nessa quinta-feira (10) centrais sindicais deflagraram uma greve geral na Argentina. Os grevistas reivindicam contra a atuação e política do governo Milei, com protestos em frente ao Congresso Nacional.
De acordo com os sindicalistas, a greve geral é marcada por uma paralisação de 24 horas de diversos setores. Os trabalhadores entendem que os seus direitos e suas liberdades estão sendo desrespeitados pelo governo.
Além disso, os líderes sindicais afirmam que as políticas de Javier Milei favorecem a desigualdade e a injustiça social.
O secretário da Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma, Hugo Godoy, afirmou que a greve busca “pôr freio à política governamental que leva a riqueza gerada pelos trabalhadores e trabalhadoras, com golpes liderados pelo próprio presidente Milei”.
A Confederação Geral do Trabalho, a Central de Trabalhadores da Argentina Autônoma e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras da Argentina lideram a paralisação e criticam o fato de o governo não dialogar com trabalhadores.
Esta é a terceira greve organizada pelos principais sindicatos desde o início do mandato de Javier Milei. Como resposta à mobilização, Milei postou em suas redes sociais “Uma greve é uma tentativa de extorsão. Ela não nos afeta em absolutamente nada. Seguiremos com nossos objetivos”, diz o trecho publicado pelo presidente.