
A Comissão de Pesca e Aquicultura da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) tratou da portaria do governo federal que impôs cotas para a pesca de arrasto de praia da tainha na safra deste ano, que começa em maio.
No encontro, na quinta-feira (20), representantes dos pescadores pediram a revisão ou o cancelamento das cotas. Para eles, as cotas elas inviabilizam a pesca artesanal no estado. Os representantes do Governo Federal prometeram levar as demandas apresentadas na reunião até Brasília.
O objetivo do encontro é de buscar uma solução para o problema. O deputado José Milton Scheffer (PP), presidente da comissão, afirmou que o colegiado enviará as sugestões colhidas na reunião para os dois ministérios responsáveis pela edição da portaria.
O encontro foi solicitado pelo deputado Marquito (Psol). Entre os encaminhamentos, além da revisão da portaria, está a realização de estudos com dados mais realistas sobre a pesca da tainha.
O presidente da Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc), Ivo da Silva, destacou que esta é a primeira vez que se estipula uma cota para pesca da tainha na praia. Para a federação, os dados utilizados pelos ministérios para limitar a captura não condizem com a realidade.
A reunião da quinta-feira contou com a participação dos deputados Maurício Peixer (PL) e Sargento Lima (PL), do vice-prefeito de Garopaba, Guto Chaves, além de representantes de colônias de pescadores de vários pontos do litoral catarinense, funcionários do Ibama, Epagri e vereadores.