A Secretaria da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina liderou nesta sexta-feira (22) o encontro da Câmara Temática de Planejamento e Gestão de Riscos e Desastres durante a reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (COSUD).
O evento reuniu representantes das Defesas Civis dos sete estados da região Sul e Sudeste. O objetivo era debater estratégias para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e melhorar o planejamento urbano nas cidades.
O encontro foi estruturado com uma dinâmica participativa. Ou seja: os integrantes da câmara temática puderam identificar problemas prioritários relacionados aos desastres naturais e apresentar soluções viáveis para enfrentá-los.
Dessa forma, essas soluções serão transformadas em planos de ação que visam integrar esforços regionais. Promovendo – desse modo – uma gestão mais eficiente dos riscos climáticos e desastres.
Riscos climáticos e soluções regionais
Entre os temas debatidos, destaque para a integração de medidas preventivas e adaptativas nos planos diretores municipais. De acordo com o Diretor de Gestão de risco e adaptação climática, Luiz Fernando Machado, é nas cidades onde ocorrem os desastres. Ou seja, onde a população sofre diretamente os impactos das mudanças climáticas.
Por isso, a criação de diretrizes urbanísticas mais robustas, que priorizem a mitigação de riscos climáticos, foi considerada uma necessidade urgente.
“Essas discussões precisam resultar em componentes executáveis, que possam ser transformados em legislações e práticas obrigatórias. Garantindo, assim, uma gestão de riscos mais eficiente e promovendo uma melhor adaptação das cidades aos desafios climáticos”, afirmou o Secretário da Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina, Fabiano de Souza.
A força da cooperação regional
O COSUD tem se consolidado como um fórum estratégico para fortalecer a cooperação entre os estados do Sul e Sudeste. Durante o evento, os participantes ressaltaram a importância da colaboração regional para criar soluções adaptadas às realidades locais, garantindo que as ações de mitigação e adaptação aos riscos climáticos sejam implementadas de forma eficaz.
A proposta central da reunião foi a criação de um plano de ação regional que servirá de base para futuras políticas públicas e regulamentações. Este plano buscará incorporar ações práticas, que possam ser adotadas de maneira urgente pelas prefeituras, a fim de tornar as cidades mais resilientes aos desastres naturais e mais preparadas para lidar com os efeitos das mudanças climáticas.
Próximos passos
A conclusão dos trabalhos será a formulação de uma carta oficial com as diretrizes definidas no encontro. A expectativa é que, por meio da articulação entre os estados, ações concretas possam ser implementadas nas esferas municipais, estaduais e federais, promovendo um ambiente urbano mais seguro e sustentável para a população.