Neste domingo (25), o ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) levou cerca de 750 mil pessoas à região da Avenida Paulista, no Centro de São Paulo. Somente na via, foram 600 mil, conforme uma estimativa divulgada pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP). A manifestação ocorreu de forma pacífica e não houve registro de incidentes de violência.
Além do ex-presidente, diversas personalidades políticas estiveram no camarote improvisado sobre um trio elétrico, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores o evento. O governador de Santa Catarina. Jorginho Mello e o senador pelo estado Jorge Seif também estiveram por lá.
A fala de Bolsonaro pelo sistema de som diante da multidão era a mais aguardada da tarde. O ex-presidente negou seu envolvimento nos supostos crimes de golpe de estado, investigados pela Polícia Federal. “Para que uma possível tomada do poder ocorresse, tanques e armas deveriam estar nas ruas, o que não aconteceu, sobretudo por ordem minha”, salientou.
“O que é golpe? É tanque na rua, arma, conspiração, trazer classes políticas para o seu lado, empresariais. Isso é golpe. Nada disso foi feito no Brasil. Por que continuam me acusando de golpe? Agora, o golpe é porque tem uma minuta de um decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Deixo claro que estado de sítio começa com o presidente da República convocando os conselhos da República e da Defesa. Isso foi feito? Não”, disparou Bolsonaro.
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