No próximo dia 22 de novembro, uma eleição voto a voto vai definir uma nova diretoria para comandar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SC) em Santa Catarina. O pleito também vai escolher a nova composição dos conselhos da Seccional e das subseções da entidade espalhados pelo estado.
A votação vai ocorrer em plataforma on-line e de forma híbrida. Serão preenchidos cargos do conselho seccional e sua diretoria, conselheiros federais, diretoria da Caixa de Assistência dos Advogados e diretorias das 53 subseções ou conselhos subseccionais.
Uma das concorrentes é a chapa 2, liderada pelo advogado Rodrigo Curi, que também conta com Admar Gonzaga Neto como candidato a vice-presidente. Admar é ministro do TSE Tribunal Superior Eleitoral, e atua como advogado da família Bolsonaro. Outro nome de destaque na chapa são Lethicia Ferreira, que busca a presidência da CAASC (Caixa de Assistência dos Advogados de Santa Catarina).
Terceira via
O grupo se apresenta como uma “terceira via”, em um cenário dominado por dois grupos tradicionais que tem se alternado no comando da OAB Santa Catarina. Na sua plataforma, divulgada nesta semana, a chapa 2 salienta que “a OAB de Santa Catarina por décadas tem sido umm jogo de cartas marcadas. Dois grupos se alternam no poder e essa disputa viciada apequenou nossa entidade. O que deveria ser a maior defensora da advocacia, torenou-se um braço submisso do poder judiciário, silenciosa diante dos abusos e omissa frente aos desmandos”, salientou.
Em nota, o pessoal revela: “situação e oposição? São faces de uma mesma moeda, divergindo apenas em interesses pessoais, mas unidas na visão de uma OAB voltada para fins comerciais, alheia à real necessidade de quem sustenta: advogados e advogadas.
Não somos situação, não somos oposição. Somos a terceira via, o caminho para resgatar a dignidade e a força da nossa entidade”.
Transparência
Na próxima quarta-feira (30), véspera da cerimônia do Prêmio Amigo do Leão 2024, o Instituto Amigo do Leão promove a solenidade de lançamento do Portal de Transparência Leão do Bem. A nova ferramenta vai proporcionar maior controle social dos valores repassados aos Fundos e a utilização dos recursos pelos projetos beneficiados, proporcionando credibilidade para a iniciativa. A solenidade de lançamento do Portal Leão do Bem, que conta ainda com assinatura da pactuação dos Conselhos em Santa Catarina, ocorre às 19h, no plenarinho Dep. Paulo Stuart Wright, da Alesc. O Prêmio Amigo do Leão é uma iniciativa que reconhece doadores e instituições que destinam recursos para os Fundos da Criança e do Adolescente e do Idoso de Santa Catarina.
MPSC cria grupo para tratar de crimes sexuais cometidos no esporte
O Ministério Público de Santa Catarina formalizou nesta semana a criação de uma importante medida de união de esforços para a prevenção e o combate à violência sexual no esporte. Trata-se do Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes no Esporte (NAVIT Esporte), com a assinatura de um termo de cooperação técnica entre os órgãos da área esportiva.
A ideia é considerada um marco essencial na proteção e no apoio às vítimas de violência sexual no ambiente esportivo em Santa Catarina. Tudo muito bacana e louvável.
Quem não se lembra dos dois recentes escândalos sexuais que revelaram crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes em dois diferentes projetos sociais de vôlei e futsal feminino? Ambos em São José, na Grande Florianópolis. Um deles foi matéria no Esporte Espetacular, da Rede Globo.
O abusador do vôlei, André Testa, foi condenado e hoje está foragido, escondidol em Portugal. Já o criminoso que abusou de várias meninas no projeto social Sanrosé, de futsal feminino – Reginaldo Tadeu Vieira, teve um final diferente. Protegido por gestores públicos, segue frequentando quadras esportivas em São José, livre como um passarinho. Pronto para abocanhar novas vítimas.
Nesta semana, tentei questionar o pessoal do MPSC, através de sua assessoria, sobre esses dois casos. Quero saber ser os promotores ao menos têm conhecimento dessas histórias, e por que Reginaldo ainda não foi preso. Por que a delegada da Polícia civil manteve sigilo durante as investigfações? Por que diversas das vítimas sequer foream chamadas a depor? Até o momento, não obtive retorno satisfatório.