Região Brasil

Justiça decide que Bruno de Luca vai responder por omissão de socorro a Kayky Brito

Atropelamento do ator global ocorrido em setembro segue tendo desdobramentos

Justiça decide que Bruno de Luca vai responder por omissão de socorro a Kayky Brito
Foto: reprodução / divulgação

A Justiça do Rio de Janeiro acatou o pedido do Ministério Público e determinou que o ator e jornalista Bruno de Luca vai responder por crime de omissão de socorro, por não ter prestado auxílio ao amigo e colega de profissão Kayky Brito, atropelado na Barra da Tijuca (RJ) no início de setembro.

PUBLICIDADE

De Luca não foi indiciado no inquérito da Polícia Civil que investigou o atropelamento, mas, em entrevistas e também no seu depoimento admitiu ter presenciado o acidente. No entanto, garante que só tomou conhecimento que a vítima era Kayky no dia seguinte.

Após receber críticas nas redes sociais por não ter prestado socorro ao amigo, Bruno bloqueou os comentários de seu perfil no Instagram.

Conforme a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, agora aceita pela Justiça, Bruno de Luca foi o único que teria saído do local logo após o atropelamento, sem adotar qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita.

De Luca já aprontou em Florianópolis

Em 2009, Bruno de Luca se notabilizou por conta de um episódio que protagonizou em Florianópolis onde foi acusado de insultar a recepcionista de um hotel na avenida Beira-Mar Norte. Oito anos depois, em 2017, o ator foi condenado a indenizar a funcionária.

De acordo com o processo, Bruno teria ofendido a mulher nas dependências do Hotel Majestic, com xingamentos de “recepcionista de merda”, “vocês são favelados” e “vagabundo”. O conflito ocorreu após reclamações do barulho do quarto onde ator estava hospedado com amigos.

A assessoria de imprensa de Bruno de Luca informou na época que ele estava em gravação e não foi possível contatá-lo para um posicionamento sobre o caso. Segundo o TJSC, a defesa de Bruno alegou que o recepcionista teria invadido seu apartamento sem autorização e que as ofensas “foram mútuas”.

Relacionadas