Região Grande Florianópolis

Transporte público da Grande Florianópolis paralisa nesta manhã

Categoria estava em estado de greve desde a última quinta-feira

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Transporte público da Grande Florianópolis paralisa nesta manhã
Foto: Reprodução

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano e Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de passageiros (Sintraturb) da Grande Florianópolis anunciou uma paralisação nesta quarta-feira (22). Inicialmente, a greve se dá entre a madrugada e a manhã, das 4h às 7h.

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Muito custa aos trabalhadores afetar os serviços aos usuários do transporte coletivo, todavia, a morosidade e indefinição tanto dos empresários quanto dos poderes públicos municipal e estadual não deixaram outra alternativa”, afirma o comunicado, lançado através do aplicatico DizAí.

Ainda segundo a publicação, a greve ocorre pois não houve “resposta satisfatória aos anseios da categoria dos trabalhadores nos transportes coletivos da Grande Florianópolis, decorrido o prazo legal de 72 horas”. A categoria estava em estado de greve desde a última quinta-feira (16).

Por volta das 6h45 as garagens ainda se encontravam fechadas, segundo o subinspetor da Guarda Municipal da Capital (GMF), Ricardo Pastrana. Mas por volta das 7h10, algumas empresas já voltavam à operação. Informações apontam que uma nova assembleia deve acontecer no decorrer desta quarta.

Estado de greve

Os operários do transporte público da Grande Florianópolis entraram em estado de greve na manhã de quinta-feira, após uma assembleia que decidiu pela rejeição das propostas das empresas e do poder público.

Segundo o secretário de imprensa do Sintraturb da região, Ederson Luiz Troian, os trabalhadores pedem por melhorias econômicas e nas condições de trabalho, uma vez que os cobradores foram retirados durante o período pandêmico. Eles reivindicam pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano – de 3,49% -, mais 4,83% de perdas na pandemia e 5% de aumento de salário.

O estado de greve se trata do período que antecede à greve, quando se comunica ao poder público e às empresas sobre uma possível paralisação depois de 72 horas. Neste tempo, o lado patronal pode apresentar novas propostas.

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