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Saúde Integral para mulheres que sofreram violência obstétrica é aprovado na Alesc

Agora o texto segue para a sanção do governador do Estado

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Saúde Integral para mulheres que sofreram violência obstétrica é aprovado na Alesc
Foto: Divulgação / Alesc

Na tarde dessa terça-feira (28), foi aprovado na Assembleia Legislativa (Alesc), o Projeto de Lei que estabelece o direito das mulheres parturientes de receberem atenção integral à saúde em casos de perda gestacional espontânea, perda neonatal ou vítimas de violência obstétrica.

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A iniciativa, intitulada “Lei Melissa Afonso Pacheco”, leva este nome, em homenagem à bebê que não sobreviveu durante o trabalho de parto da mãe, Raquel Afonso, em um hospital de Santa Catarina.

O objetivo da proposta é proteger as mulheres grávidas e garantir a qualidade do atendimento obstétrico pelas unidades prestadoras de serviços públicos e privados, , integrantes ou não do Sistema Único de Saúde (SUS).

Entre os serviços que deverão ser oferecidos nestes casos, estão o acompanhamento psicológico e social à mãe e ao pai; acomodação separada para a mãe que tenha perda gestacional das demais gestantes e puérperas, entre outros.

A matéria também inclui no calendário oficial de eventos de Santa Catarina o “Dia Estadual de Conscientização e Orientação sobre a Perda Gestacional e Violência Obstétrica”, a ser celebrado anualmente em 15 de outubro.

O projeto é de autoria da deputada Paulinha (Podemos). Agora o texto segue para a sanção do governador do Estado, para virar Lei em Santa Catarina.

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