Região Santa Catarina

Santa Catarina tem o menor índice de insegurança alimentar do Brasil

Estado ficou em último lugar no ranking com 3,5%

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Santa Catarina tem o menor índice de insegurança alimentar do Brasil
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Santa Catarina tem o menor índice de insegurança alimentar do país. É o que aponta o Indicador de Risco de Insegurança Alimentar Municipal a partir dos dados do CadÚnico (CadInsan). De acordo com o documento, o estado ficou em último lugar no ranking das unidades de federação na proporção de famílias em risco de insegurança alimentar grave, com 3,5%.

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Conforme o CadInsan, a região Sul registra os municípios com as mais baixas proporções de famílias em situação de risco de insegurança alimentar grave. “É o resultado de vários fatores: bons índices de emprego, agricultura diversificada e projetos nessa área”, disse a coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional de Santa Catarina, Juliana Pires.

Em 2025 o estado já foi destaque nacional na execução do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Com R$ 10 milhões em investimentos, pelo menos 130 municípios aderiram o PAA no estado.

CadInsan monitora insegurança alimentar

O CadInsan tem como objetivo monitorar a incidência do risco de insegurança alimentar grave entre as famílias inscritas no CadÚnico nos municípios. Além disso, visa fornecer informações para subsidiar as políticas públicas do setor. Consideram-se informações como: renda per capita, sexo e raça da pessoa responsável pelo domicílio, presença de menores de 18 anos, tipo de área (urbana ou rural), setor de ocupação e região geográfica.

Em Santa Catarina a Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional é vinculada à Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família (SAS). É responsabilidade da coordenadoria promover políticas públicas de segurança alimentar e nutricional e cooperar com os representantes dos municípios e da União.

O intuito final é ampliar a produção, o acesso, a disponibilidade e o consumo de alimentos adequados e saudávei. A prioridade são os territórios periféricos urbanos, comunidades indígenas e quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais.