
A comunidade da Escola Pública Marcília de Oliveira, no Bairro Forquilhinhas, em São José, vive momentos de incertezas e medo. Segundo divulgado, toda a equipe de trabalho da escola, do sistema estadual, dedicada à educação de 740 adolescentes, sofreu fortes ameaças por parte de uma família de aluno.
Por segurança, devido ao risco, a direção da escola alterou a rotina de saída dos alunos. Ao invés do portão principal, todos os estudantes tiveram que sair pelo portão de acesso dos professores. Constrangidos e assustados os profissionais que atuam no local tiveram que deixar rapidamente o ambiente ao final da aula, na manhã dessa quarta-feira (24).
No portão principal da escola um aviso impresso avisava os pais e responsáveis sobre a mudança e o motivo. Tal desrespeito causou indignação. Em protesto à falta de segurança e pedindo providências, alunos familiares e parte da comunidade do bairro se reuniram em um manifesto no começo da tarde em frente à escola.
Em contato com a reportagem do Guararema News, a Secretaria de Estado da Educação emitiu a seguinte nota:
A Secretaria de Estado da Educação (SED) por meio da Coordenadoria Regional de Educação de Florianópolis, esclarece que está tomando todas as medidas cabíveis para evitar situações de violência na Escola Professora Maricilia de Oliveira, em São José.
A equipe da Coordenadoria está atuando em conjunto com a direção da escola para manter a segurança dos alunos e professores e já tomou todas as providências legais cabíveis. A Polícia Militar foi acionada e já está monitorando a escola. O Conselho Tutelar e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) também foram acionados.
A SED reforça que repudia qualquer ato de violência dentro e fora das escolas estaduais e que possui Núcleo de Educação e Prevenção às Violências na Escola (NEPRE) para auxiliar a comunidade escolar.