Pescadores criam vaquinha para reconstruir rancho destruído pelo fogo

Após um rancho de pesca onde atuavam 30 pescadores ser totalmente destruído pelo fogo na madrugada deste domingo (26) na Praia da Galheta, em Florianópolis, uma vaquinha on-line foi criada a fim de auxiliar na reconstrução. A meta é juntar um montante de R$ 50 mil.

De acordo com o pescador responsável pelo rancho, Lourival Manoel Teixeira, de 45 anos, as perdas causadas pelo fogo são estimadas em R$ 300 mil. As chamas danificaram tanto itens próprios do rancho quanto materiais individuais dos pescadores.

O racho era construído em madeira, tinha 130 metros quadrados e havia sido reformado há cerca de dez anos. Às perdas, se somam quatro redes de pesca e o sistema de energia solar do local, com as placas e as bateriais. Pelo menos duas embarcações também sofreram avarias.

De acordo com Lourival, o grupo dará continuidade à pesca durante a safra da tainha, em um barracão improvisado na praia da Galheta. Saiba mais sobre como ajudar:

Doações

Quem quiser contribuir para a reconstrução do rancho pode fazer sua doação através da vaquinha on-line, na qual as transações podem ser realizadas através de Pix ou cartão de crédito. O Pix de Lourival também está disponível para receber os valores: CPF 020.166.709-67.

Caso é investigado

Um incêndio registrado na madrugada de domingo destruiu um rancho de pescadores localizado na Praia da Galheta, em Florianópolis. Havia quatro pessoas dormindo no local, mas por sorte, ninguém ficou ferido.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a guarnição foi acionada para atender a ocorrência por volta das 2h. A estrutura de madeira foi consumida pelas chamas, mas a equipe impediu que elas se espalhassem para a restinga.

Os envolvidos relataram que tudo aconteceu muito rápido e que ninguém usava fogo, lampião, vela ou qualquer equipamento eletrônico quando o incêndio teve início. Por conta disso, alguns pescadores acreditam se tratar de um ato criminoso.

A Polícia Civil investiga o caso. Ao ser questionado a respeito da possibilidade de ter sido um crime, o delegado responsável pelas diligências, Pedro Mendes, afirmou que a “perícia vai orientar os trabalhos”. O documento deve ficar pronto em aproximadamente 10 dias.