
O Bispo Dom Benoni Ambarus, responsável pela pastoral carcerária na Capital italiana, informou ao público a última vontade de Papa Francisco com relação aos seus bens. Dias antes de seu falecimento o pontífice informou o que ele gostaria que fosse feito com os seus bens, após sua partida.
De acordo com o bispo Dom Benoni Ambarus, já debilitado, o Papa Francisco tomou uma última decisão que reafirmou sua trajetória, marcada pela simplicidade. Francisco manifestou o desejo de doar todos os seus bens pessoais, estimados em cerca de R$ 1,1 milhão, a presos.
Com isso, a Santa Sé informou que os recursos serão destinados a projetos sociais na prisão de Rebibbia e no centro de detenção juvenil de Casal del Marmo, em Roma.
A informação foi confirmada por Dom Benoni Ambarus, bispo responsável pela pastoral carcerária na Capital italiana. Dias antes de seu falecimento, o pontífice também visitou os detentos para realizar o tradicional rito da Quinta-feira Santa, embora, desta vez, tenha aberto mão da cerimônia de lava-pés.
A decisão de doar os bens está em sintonia com sua formação jesuíta. Como integrante da Companhia de Jesus, Francisco fez voto de pobreza e não acumulou patrimônio ao longo da vida, abrindo mão de honrarias e privilégios que tradicionalmente acompanham o cargo papal.