Os pais do menino Jonatas Henrique Openkoski, que morreu em janeiro deste ano em Camboriú, foram condenados nesta semana pela Justiça por crimes de estelionato e apropriação indébita, ao utilizarem para uso próprio os cerca de R$ 4 milhões arrecadados numa campanha na internet para custear o tratamento da criança, portadora de Atrofia Muscular Espinhal (AME). As duas penas somadas chegam a 70 anos de prisão. Os dois, no entanto, vão poder aguardar em liberdade pelo julgamento do recurso no STJ em Brasília.
O caso chegou a ganhar repercussão nacional com as denúncias de que os recursos arrecadados na campanha estavam sendo desviados em benefício do casal, em detrimento ao tratamento do menino. Na campanha realizada pelos pais, de acordo com a denúncia do Ministério Público os recursos foram utilizados para a compra de bens e serviços que se destinavam ao bem-estar do casal e de familiares, como carro de luxo, viagem a Fernando de Noronha, móveis e roupas, além de celulares, peças automotivas, joias, armas de pressão e mensalidade da academia.