Ônibus voltam a circular em Florianópolis, mas podem parar novamente

Os ônibus voltaram a circular em Florianópolis por volta das 10h30 da manhã desta quinta-feira (12) após uma paralisação temporária que iniciou no começo da manhã. A greve foi confirmada numa assembleia da categoria que reuniu motoristas e cobradores na noite anterior, na Praça ao lado do Ticen. No entanto, de acordo com o Sintraturb, sindicato que representa os trabalhadores, novas paralisações devem ocorrer durante o dia.

De acordo com a Secretaria Municipal da Mobilidade, aa paralisação afetou 89 linhas que circulam pela Capital, principalmente no Norte e Leste da Ilha.

A paralisação causou transtorno para moradores que precisavam chegar ao trabalho pela manhã. No terminal de Canasvieiras, uma multidão de passageiros permaneceu nos corredores à espera de infromações. Muita gente desistiu e voltou para casa. As empresas Transol e Canasvieiras, do Norte da Capital, além da plataforma A do Terminal de Integração do Centro (Ticen), amanheceram fora de operação.

Ônibus podem parar a qualquer momento novamente

A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) emitiram um comunicado em Nota. De acordo com o documento, as atividades dos centros de Florianópolis foram flexibilizadas devido a paralisação do transporte público.

A categoria exige uma reposição salarial de 6%, além do fim do duplo contrato de 6h20min e 3 horas, o pagamento com adicional das horas trabalhadas em sequência à jornada noturna, inclusive as extras, e o pagamento do vale alimentação a ocorrer no primeiro sábado de cada mês. O Sindicato também pede a contratação de mais cobradores, já que em algumas linhas os motoristas acumulam as duas funções.

A Prefeitura emitiu uma nota às 23h40, logo após o fim da Assembleia e da confirmação da greve. O Município informou que prepara ações para reduzir os impactos das paralisações. “Iremos, em um primeiro momento, autorizar o uso de transportes alternativos, como vans privadas, para aqueles que quiserem utilizar esse meio enquanto o serviço estiver sendo afetado. A Guarda Municipal também atuará para garantir o direito de ir e vir da população”, diz o texto.

“A administração acompanhou as negociações entre sindicato e Consórcio Fênix, colaborando em tudo o que era possível para evitar possíveis danos à população”, concluiu a nota.