
A administração municipal de Florianópolis, decidiu combater a prática de nudismo na Praia da Galheta, na Região Leste da Ilha. A ação conta com fiscais e o uso de drones para identificar possíveis transgressores.
A Praia da Galheta é um refúgio escondido entre morros de densa vegetação e pedras. Há décadas o local é reconhecido e recomendado, aos praticantes de nudismo, pela Federação Brasileira de Naturismo.
O prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, pontua que ainda não há previsão legal e nem regulamentação da prática de nudismo na Praia da Galheta. Além disso, a presença de pessoas sem roupa dificulta o acesso da população geral.
Topázio conta que a situação já foi diferente, que em 1997 havia uma lei que permitia a prática de nudismo no local. A norma perdurou por décadas, mas em 2016 vereadores aprovaram um projeto que proibia a prática de nudez em áreas públicas.
Porém, a regra tem sido desrespeitada. Na entrada da praia, está fixada uma placa que avisa aos visitantes sobre a proibição da prática de nudismo. Alguns comerciantes tentam afastar os praticantes para atrair mais turistas.
Para os adeptos do nudismo, a fiscalização é fruto de uma guinada conservadora em Florianópolis. A associação naturista Amigos da Galheta espera uma regulamentação positiva para que as pessoas possam usar a praia para praticar o nudismo.