Nova secretária toma posse e promete reabrir o restaurante popular em Florianópolis

Em Florianópolis, a Secretaria Municipal de Assistência Social passou a ficar sob o comando de Luciane dos Passos nesta segunda-feira (7). Assistente social de formação e especialista na área de violência doméstica, Luciane anunciou que vai reabrir o Restaurante Popular, fechado desde janeiro. Luciane tem experiência na Pasta, onde atuou no conselho do idoso e da pessoa com deficiência, e é técnica efetiva da SAS do estado de Santa Catarina desde 2014. A cerimônia de posse ocorreu no Gabinete do Prefeito, às 10h30.

Em sua trajetória no governo estadual, Luciane esteve como técnica na Proteção Social Especial de Média Complexidade, foi coordenadora no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), gerente de Monitoramento e Avaliação, gerente de Gestão do Suas e diretora de Assistência Social. Também já foi conselheira no Conselho Estadual do Idoso, no Conselho Estadual das Populações Afrodescendentes, no Conselho da Pessoa com Deficiência e já foi presidente do Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas/SC).

Com o reconhecimento de sua atuação, vinha exercendo, desde 26 de janeiro de 2024, a função de secretária adjunta de Assistência Social no âmbito estadual.

Restaurante Popular vai ser reaberto

Ao tomar posse, Luciane enfatizou que seu foco principal será o atendimento técnico e humanizado a pessoas em situação de rua na capital catarinense. Para isso, ela pretende ampliar a articulação entre secretarias, e fortalecer os serviços prestados pela rede socioassistencial da capital catarinense.

Nesse sentido, a principal propvidência será reabrir o Restaurante Popular, fechado desde fevereiro. Os técnicos consideram o equipamento essencial para garantir alimentação a pessoas em situação de vulnerabilidade. “Vou me inteirar da situação e pensar em estratégias para resgatar esse espaço tão importante para o município”, disse.

A nova gestora também destacou a necessidade de atuação coordenada para dar conta do aumento da população em situação de rua em Florianópolis. Ela apontou que a migração para Santa Catarina é um fator que precisa de compreensão por parte dos serviços públicos. “Precisamos conhecer quem são essas pessoas e garantir os encaminhamentos corretos. A resposta não pode ser só da assistência social, tem que ser articulada com saúde, habitação, trabalho, todos com seus papéis bem definidos”, salientou.