Uma mulher de 76 anos que estava sendo velada numa capela junto a um cemitério simplesmente acordou dentro do caixão. O atestado de óbito havia sido emitido por um médico que confirmou a morte por parada cardiorrespiratória poucas horas antes dela voltar a si.
O caso ocorreu na sexta-feira (9), na cidade de Babahoyo, no Equador. Ela foi identificada como Bella Montoya. Num vídeo divulgado junto com a notícia no Portal New York Post, um dos filhos de Bella, Gilbert Balberán, aparece ajudando a mãe a sair do caixão, ainda assustado com a situação.
Confira o vídeo:
O filho contou mais tarde que havia percebido que uma das mãos da mãe parecia tremer e bater na lateral do caixão. Na medicina, casos como este são chamados de catalepsia, um estado transitório onde o corpo torna-se rígido, diminuindo a sensibilidade à dor, além de tornar as funções corporais extremamente lentas, como a respiração e os batimentos cardíacos, impossibilitando fazer movimentos ou falar.
Coisa do passado
Médicos explicam que aparelhos comuns, como eletroencefalograma ou eletrocardiograma, hoje podem atestar com facilidade que uma pessoa está viva, mesmo num caso de catalepsia. Ser enterrado vivo era uma realidade de um passado muito distante, quase medieval.
Aparentemente, a equipe de médicos do hospital confundiu os sintomas e acreditou que ela havia falecido. Por falta de opção, dona Bella voltou a ser atendida no mesmo hospital que a declarou morta. Atualmente, seu quadro é considerado estável.
“Minha mãe está no oxigênio. O coração está estável. O médico apertou a mão dela e ela conseguiu reagir. Eles me disseram que isso era um bom sinal porque significa que está se recuperando aos poucos. Só peço que a saúde da minha mãe melhore. Eu a quero viva e ao meu lado”, disse o filho Gilbert.
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